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MODALIDADES DE RODEIOS










Montaria em Touros
É praticada em todos os países em que o rodeio existe como esporte. Em Barretos foi introduzida no ano de 1979 e é a grande atração das arenas no mundo. Exige do cowboy muito preparo físico e mental. Na montaria em touros é usada a corda americana com polacos. O atleta tem que usar luvas de couro na mão que segura a corda e coletes de segurança. A montaria em touros exige coragem, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e reflexo. O atleta só pode usar uma das mãos para manter-se em cima do animal e só é avaliado se ultrapassar os oito segundos exigidos para nota. Se encostar a mão erguida (mão de equilíbrio) em qualquer parte do corpo ou do animal será automaticamente desclassificado.







Montaria em Cutiano
Quando o rodeio deixou de ser brincadeira para virar disputa entre os peões do interior brasileiro, a ação de montar em cavalos xucros ganhou o nome de estilo Cutiano. É praticada em Barretos desde a primeira edição da festa no ano de 1956. Nessa modalidade é usado arreio (assento feito em couro), baixeira, peiteira e rédeas com duas canas –tiras de corda- que o peão segura com a mão de apoio. No primeiro pulo do animal o cowboy deve posicionar as esporas entre o pescoço e a paleta do cavalo. A partir do segundo pulo as esporas devem ser puxadas em direçãoà cava da paleta. As esporeadas aumentam o grau de dificuldade da montaria, uma vez que o cowboy fica mais solto sobre o animal. Por outro lado, isso significa que quanto mais esporeadas forem dadas, maiores as chances de se conquistar notas altas. O estilo Cutiano é praticado apenas no Brasil.







Bulldogging
Foi introduzido no Brasil em 1988 pelos irmãos Guilherme e Henrique Prata e por Paulo José Manno, os primeiros brasileiros a praticar a modalidade em Presidente Prudente. É praticado por dois competidores que têm como objetivo virar e derrubar ao chão um garrote no menor espaço de tempo. Um cavaleiro cerca o animal enquanto o outro trata de agarrar os seus chifres e derrubá-lo à unha, literalmente. Quem fica à direita do animal faz o trabalho de esteira, cercando o boi e não deixando que ele se distancie muito. O outro cavaleiro posiciona-se do lado contrário, tendo a função de saltar do cavalo em movimento sobre o touro usando as mãos para agarrar os chifres do animal e derrubá-lo ao chão. Exige técnica, velocidade e precisão do cavaleiro. O sincronismo entre os dois é essencial.







Bareback
Montaria em pêlo em cavalo, é uma prova originária nos Estados Unidos, na qual o competidor, na saída do brete, marca o animal posicionando as duas esporas , sem pontas, no pescoço do cavalo. Em seguida ele simultaneamente puxa as esporas fazendo com que as pernas alcancem a alça do bareback (uma espécie de alça de couro sobre o cavalo posicionada na cernelha do animal). Esta alça é segurada com uma das mãos como ponto de apoio. A prova também tem oito segundos de montaria e, neste tempo, o competidor tem que ficar sobre o animal, esporeando-o, de maneira que elas corram







Sela Americana
É o estilo de montaria em cavalos mais antigo do rodeio americano. É considerada a modalidade com o maior grau de dificuldades, pela habilidade técnica que exige do atleta. O equipamento consiste em uma sela sem pito e sem baixeiro (capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal). Com a mão de apoio o competidor segura uma corda de aproximadamente 1,20 metros, que está ligada ao cabresto. A outra mão, chamada de ponto de equilíbrio, não pode tocar em nenhuma parte do animal. No primeiro pulo, o competidor posiciona as duas esporas, sem pontas, em sua paleta. No segundo pulo ele puxa as esporas, passa pela barriga e chega até o final da sela , na traseira do cavalo.







Três Tambores
Com a participação apenas de mulheres, esta prova une habilidade e velocidade. Num percurso medido com exatidão, três tambores são colocados numa distância mínima de quatro metros uns dos outros. As competidoras têm a tarefa de realizar o percurso contornando os tambores com precisão, numa seqüência estabelecida e voltar em disparada para o local de onde saiu, brigando contra o cronômetro. A atleta parte em linha reta, contorna o primeiro tambor numa manobra de 360 graus, segue para o segundo e terceiro tambores e volta em disparada para a linha de partida. Derrubar o tambor implica em penalização de cinco segundos acrescidos ao tempo final. A competidora tem que estar em perfeita harmonia com seu cavalo para obter sucesso.







Tean Penning
A prova é realizada em uma pista de tamanho variável com a participação de três cavaleiros. O trio deve apartar três bezerros, em um lote de 30, numerados de 0 a 9. Os três bezerros escolhidos pelo juiz devem ser colocados em um curral localizado dentro da pista num tempo máximo de 2 minutos. Vence o trio que realizar a tarefa no menor tempo, pois necessita de táticas e combinações de apartar os bezerros entre o trio participante. As provas geralmente são compostas por pai, mãe e filhos. É uma forma de reunir amigos e familiares.







Laço em Dupla
É também conhecida como Team Roping. Exige o trabalho de equipe e cooperação entre os dois laçadores: o “cabeceiro” o que laça a cabeça e “peseiro” o que laça os pés do bezerro. A prova consiste na ação conjunta de dois cavaleiros que se posicionam no brete, um de cada lado de saída do bezerro. Quando o animal rompe a barreira –corda colocada na frente do boi) o cabeceiro corre atrás dele em perseguição, meneando a corda , enquanto o peseiro segue um pouquinho atrás. O cabeceiro é quem laça primeiro e tem que acertar um dos três lugares permitidos, ou seja, ao redor dos chifres, ao redor de um chifre e da cabeça ou ao redor do pescoço. Depois enrola a corda no “pito” da sela. O segundo laçador laça então os pés do animal. A prova termina quando os dois laçadores se posicionam na frente um do outro com as cordas esticadas.







Laço em Bezerro
Prova de velocidade e precisão. Nela o laçador tem pela frente a tarefa de laçar um bezerro de cerca de 40 dias e 120 quilos. A prova começa no brete quando o bezerro rompe a barreira (corda) e é perseguido pelo laçador. Esse, meneando o laço e com outra corda presa na boca, joga o laço na cabeça do bezerro, desce do cavalo e segurando-o pelas patas o joga no chão amarrando três patas juntas. Enquanto isso, o cavalo puxa fortemente a corda, ou seja, o suficiente para não deixar nenhuma folga, mas também não tão forte ao ponto de arrastar o bezerro.
Amarrado o bezerro, o cavaleiro levanta as duas mãos indicando a finalização do trabalho. Se o concorrente não laçar o bezerro ou não levantar as duas mãos, esse tempo será computado. O tempo máximo para execução da laçada é de 120 segundos.